Nas bolhas de espuma das mãos ensaboadas e bem esfregadas, sujidade e vírus são levados para o ralo pela água corrente.
Água e sabão comum (não há necessidade de sabão com antibactericidas) previnem a disseminação de vírus. De todos os vírus. E de bactérias também, comprovam especialistas em saúde pública.
O gel em álcool para as mãos também é um auxiliar válido na prevenção da disseminação da virose.
Na revista American Journal of Public Health, Allison E. Aiello e colaboradores destacam os inúmeros estudos associando a higiene das mãos com a redução da disseminação de infecções na população.
Com base em estudos publicados durante quase 50 anos (1960/2007) Aiello afirma que a higiene das mãos é claramente eficaz contra infecções intestinais e respiratórias, as conhecidas diarréias e pneumonias.
Um desses estudos, da revista Emerging Infectious Diseases, por J. T. Lau e colaboradores sobre a epidemia do SARS-CoV (Sindrome Respiratória Aguda Grave "“ Coronavirus) em 2003, em Hong Kong, mostra que lavar as mãos com a frequência de 61% a 95% como medida preventiva contribuiu significativamente para limitar a propagação do vírus em Hong Kong.
Lavar as mãos é acessível a toda a população. E muito importante a forma correta em tempos de disseminação de viroses.
Seria interessante que nos 20 segundos iniciais dos programas de TV sobre preparo de refeições, esse tempo possa ser aproveitado, mostrando para a população como lavar as mãos segundo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Fonte: FOLHA
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