O ar-condicionado, ao deixar o ambiente mais frio, também acaba retirando umidade do local.
Com o ar seco, as vias aéreas são afetadas e acabam irritadas. A pele também sofre com o ar-condicionado e pode ficar ressecada, o que aumenta a sensibilidade e a chance de irritações.
Umidificadores de ar, consumo de muita água e soro fisiológico nasal são algumas das soluções possíveis.
Para a pele, cremes e loções hidrantes dão conta do recado. Segundo Alessandra Romiti, coordenadora de cosmiatria da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o ideal é a aplicação de uma a duas vezes por dia. “O melhor é fazer pela manhã, porque aí já faz a proteção toda do rosto, com hidratante e protetor solar.”
O choque térmico é outro ponto a se levar em conta quando se pensa em ar-condicionado, principalmente para quem é alérgico.
“Transitar do calorão para um local climatizado costuma desencadear crises em quem sofre com rinite, bronquite e outras ites”, afirma Fernanda Miranda, pneumologista e diretora de comunicação da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia).
A higienização dos filtros do ar-condicionado, que acumulam poluentes, fungos e bactérias, é outra preocupação necessária. “A pouca manutenção do equipamento contribui para a proliferação de vírus, como o da gripe”, diz Miranda.
É preciso também estar atento ao ar em carros, que deve ter os filtros substituídos a cada seis meses, caso a pessoa more em cidades grandes.
Fonte: FOLHA
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