segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Aprenda a reduzir o consumo de energia de eletrodomésticos

Para evitar surpresas na conta de luz, o primeiro passo é ter eletrodomésticos de maior eficiência energética, com letra A no selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica),diz Fabio Gallo, coordenador de curso sobre orçamento familiar na FGV.

uso racional dos aparelhos também ajuda a reduzir a conta. Veja algumas orientações de especialistas.
Ferro de passar
Recomenda-se acumular o máximo possível de roupas e passá-las de uma só vez, o que reduz o consumo de energia durante o tempo em que o ferro está aquecendo.
Também ajuda passar primeiro as peças que exigem temperatura baixa
Geladeira
Um modelo com duas portas consome, em média, 56,88 kWh por mês, mas o gasto energético pode ser maior caso não sejam tomados alguns cuidados.Evite abrir a porta sem necessidade e confira se a borracha de vedação está em boas condições. Não cubra as prateleiras com panos, para que o ar frio circule livremente, nem seque roupas na parte de trás do equipamento
Chuveiro elétrico
Conforme a potência e a regulagem, o consumo varia de 2,10 a 6,0 kWh (quilowatts-hora).
Para uma família de quatro pessoas, na qual todos tomam banhos diários de 15 minutos, o uso do chuveiro representa cerca de R$ 100 na conta de luz, segundo a Enel Distribuição São Paulo (ex-Eletropaulo).
Se o chuveiro for mantido na posição morno ou verão, a economia pode chegar a 30%
Ar-condicionado
O aparelho é o principal vilão da conta de luz. É importante calcular a quantidade de BTUs (unidade térmica britânica) conforme o tamanho do ambiente e avaliar o local onde o ar-condicionado vai ficar: espaços onde há incidência de sol durante a tarde pedem maior potência.
Feche portas e janelas sempre que o ar estiver ligado e limpe seu filtro periodicamente
Lâmpadas
Vale investir em lâmpadas fluorescentes ou de LED, que consomem de 60% a 80% menos energia do que as incandescentes.
Cortinas leves, que não impedem a entrada de luz natural, ajudam na economia, assim como ter paredes e teto pintados com cores claras, capazes de refletir a luminosidade
Fontes: Enel e Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor)
Matéria retirada do jornal FOLHA de SÃO PAULO

sábado, 26 de janeiro de 2019

Formigas e abelhas provam que o trabalho em equipe faz a diferença

Há muitas cenas mágicas na natureza. Mas, nada é mais intrigante à empáfia racional humana do que a capacidade das formigas ou das abelhas de trabalhar em conjunto.

Não gastarei meu tempo a falar do bem bom em que vive a rainha do formigueiro ou da colmeia para não perder a oportunidade de falar sobre a força de uma ação conjunta.
Quem já teve um formigueiro em casa sabe do que estou falando. Juntos, aqueles pequenos seres são capazes de desfolhar uma árvore em poucas horas. Carregam pedaços muito maiores do que os próprios corpos. Escolhem com precisão as coisas que possam se tornar combustível e sustentar um emaranhado de túneis, em diferentes níveis de profundidade, que chegam a ter o tamanho de uma casa. 
Esse é o poder da união. O instinto de sobrevivência fez esses pequenos seres serem o terror de grandes e inteligentes humanos.
Metáforas à parte, é possível observar que sempre que pequenos grupos se organizam eles rapidamente conseguem ser produtivos. No esporte essa é uma lição que custa a ser aprendida.
Sou levada a crer que a competição que mobiliza o atleta na busca por um lugar no time o leva a negligenciar a necessária convivência em coletivos. Nas modalidades individuais isso também é fato, uma vez que ninguém treina ou compete sem a referência do outro.
Aliás, a competição esportiva nasceu para ser um fenômeno de auto superação e não de aniquilação do adversário.
Uma das máximas da psicologia dos grupos esportivos é que um time vencedor não é feito da soma dos melhores valores individuais, mas da boa relação entre todos os integrantes da equipe. Não há gol sem passe. Impossível um ataque de meio sem uma levantada precisa. Que dirá uma cesta decisiva sem uma boa assistência.
Além de uma boa relação interpessoal a formação de uma liderança sadia colabora para que se chegue aos tão desejados títulos. Ou seja, o sucesso no esporte não depende apenas das habilidades motoras excepcionais. É preciso dedicação à formação humana de todos os envolvidos. Por isso reafirmo que o maior legado de qualquer evento esportivo é o atleta, seja pelo espetáculo produzido, seja pelo exemplo que ele transmite como ator social.
Observo com atenção o movimento de resgate da comunidade do handebol. Modalidade das mais praticadas nas escolas brasileiras, está em quadras e praias. Conta com uma seleção feminina campeã do mundo e Duda já foi eleita a melhor do mundo. Conheci em Santa Catarina um município com 7.000 habitantes que conta com quatro atletas olímpicos.
Esporte coletivo e popular viveu a síndrome do poder único tão comum entre dirigentes. Na época das vacas gordas e pastos cheios teve patrocínio e até trouxe para o Brasil um campeonato mundial, momento em que se perdeu não um título, mas a chance de dar visibilidade à modalidade.
Os tempos mudaram. Presidente afastado, patrocínios perdidos. Até que os atletas resolveram se mobilizar, como fazem as formigas em situações de emergência, afinal o formigueiro depende integralmente delas. Um campeonato mundial masculino se aproxima. E essa geração de Atletas pelo Handebol vai à luta. Pelo handebol. Pelo esporte. Pelos atletas. Pelo passado de uma modalidade que já foi muito mais praticada do que é hoje. Afinal, time é isso. A união faz a força.
Katia Rubio
Professora da USP, jornalista e psicóloga, é autora de "Atletas Olímpicos Brasileiros"
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

STJ decide que salário pode ser penhorado quando valor do bloqueio for razoável


Regra geral da impenhorabilidade de salários, presente no artigo 649 do CPC/73, pode ser excepcionada.



A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu, em 04/10/18, que a regra geral da impenhorabilidade de salário pode ser excepcionada quando o valor do bloqueio se mostrar razoável em relação à remuneração recebida, não afrontando a dignidade ou a subsistência do devedor e de sua família. A decisão foi por maioria de votos.
O caso em questão estava sendo analisado sob o Código de Processo Civil de 1973, que falava sobre a impenhorabilidade do salário no artigo 649. Na situação concreta, os ministros entenderam ser razoável a penhora de 30% dos valores recebidos pela devedora, membro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás – cujo salário líquido é R$ 27.682,74.
O debate chegou até a Corte Especial – que reúne os 15 ministros mais antigos do STJ – porque havia diferença de entendimento entre as Turmas. Integrantes da 1ª e 2ª Turma entendiam que o salário não podia ser penhorado em nenhuma hipótese. Com a decisão, os ministros entram em acordo sobre qual será o posicionamento do tribunal a partir de agora.

Fonte: Jusbrasil

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Ria Você Também


                                                               


Muita Gente na Casa
Um Compadre disse pro outro
Porque tanta gente na sua casa,
Alguém morreu ?
Sim, minha sogra.
 O burro deu um coice nela .
Então todas pessoas que estão
aqui conhece a sua sogra ?
Não querem comprar o burro.    

Quem Nasce Nesse Lugar ?
O professor perguntou para Joãozinho:
Quem nasce na Bahia é – Baiano !
Quem nasce em Minas Gerais ? - Mineiro!
E quem nasce no Rio ?  - Peixe


Bêbado Esperto
Uma jovem saiu da Igreja gritando:
Aleluia, aleluia! Ontem eu estava nos braços
do capeta, hoje estou nos braços de Jesus!
O bebum ia passando e gritou:
E pra manhã já tem compromisso ?

O Maior Ponto Forte.
Qual seu  maior ponto forte ?
Mudar de assunto. Como assim ?
Também adoro lasanha.
Que lasanha ? Com café é uma delícia...

Desempenho no trabalho.
A patroa, furiosa, dá uma bronca na empregada:
Maria você é muito relaxada ! Olha só a poeira
desses móveis ! parece que não são lustrados 
há uns três meses !
Ah patroa ! interrompe a empregada.
Tá na cara que a culpa não é minha!
Eu só estou aqui há um mês !

Sem abrir os olhos.
Depois de um mês do nascimento
do seu filho, Manoel voltou na maternidade,
 com o bebê no colo:
Doutor... O que está a aconteceu ?
Meu filho já nasceu faz um mês  e nada
de abrir o olho !Depois de olhar para o garoto,
que tinha cara de japinha, o médico diz:
Seu filho Manoel... Eu acho que quem tem
que abrir os olhos é o Senhor !

Fonte: Jornal Correio do Papagaio.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Sobre advogados e hambúrgueres

A Justiça será cada vez mais insensível, impessoal e distante




A advocacia não vai desaparecer, pelo menos no horizonte próximo, mas a inteligência artificial ameaça a profissão tal qual a conhecemos há séculos. Robôs são desenvolvidos para elaborar petições, acompanhar processos, escrutinar a jurisprudência e orientar condutas.
Empresas já oferecem a escritórios a automação de teses e fórmulas de cálculo para a busca da restituição de tributos indevidamente cobrados. Em vez de um exército de jovens advogados elaborando petições repetitivas, eventualmente ineptas, basta o preenchimento do formulário e a ação estará pronta.
Em cenários não corporativistas, o consumidor, por exemplo, pode reclamar diretamente direitos violados a partir de uma plataforma judicial virtual, sem a intermediação burocrática e prolixa do bacharel.
Quando o robô substituir o chapeiro na fritura de hambúrgueres, as vantagens para o patrão serão significativas: o chapeiro fica doente, acorda de mau humor, conversa durante o serviço, tem pausa para descanso; o robô não erra o ponto da carne desejada pelo freguês. Flippy, robô desenvolvido no Vale do Silício e apresentado em dezembro por reportagem da Folha, prepara 12 hambúrgueres simultaneamente e limpa a grelha sem reclamar.
O impacto no Brasil será gigantesco. Nenhum país do mundo tem tantas faculdades de direito, mais de 1.500 (nos Estados Unidos há 237), e tantos bacharéis despreparados para o mercado e para o futuro. Segundo Maurício Gieseler, que monitora a criação dos cursos, o governo Temer autorizou a abertura de 96 novas instituições de ensino jurídico entre 29 de agosto e 6 de novembro.
O robô advogado não esperneia, não faz chicana e se encaixa perfeitamente no quebra-cabeça da justiça impessoal.
Processos eletrônicos conspiram contra o princípio da publicidade. Podem ser deletados num piscar de olhos. Graus crescentes de sigilo reduzem a capacidade de observação externa do contraditório e das provas, tornando ainda mais kafkiano o poder da magistratura, agora exercido por assessores anônimos.
Idealizado para acelerar a tomada de decisões, o julgamento virtual se espalha pelos tribunais. O plenário do Supremo Tribunal Federal, durante a presidência de Cármen Lúcia (2016-2018), julgou 615 processos em sessões presenciais e 4.598 processos em sessões virtuais: a votação começa na sexta-feira e o ministro que não se pronunciar até quinta-feira da semana seguinte terá o "voto" contabilizado como favorável ao relator.
Repleto de ministros birutas, o governo Bolsonaro, pela voz aparentemente sóbria de Sergio Moro, quer instituir, por reforma legislativa, o chamado "plea bargain", sistema existente na Justiça norte-americana e identificado por muitos como uma fábrica de presos, ainda que inocentes: para evitar vereditos extremos, o réu se declara culpado e "negocia" a pena com o órgão acusador.
A proposta de Moro foi recebida com entusiasmo por juízes e promotores, como medida capaz de conter a criminalidade e desafogar o Judiciário. Mas a negociação da pena faz sentido teórico no sistema judicial caríssimo dos EUA: todo julgamento é realizado pelo júri, marcado pela oralidade e pelos rituais que o cinema difunde.
Cada vez mais distante do réu, da sua motivação e da sua personalidade, cada vez mais sensível ao preconceito e ao rancor público, a Justiça criminal vai se consolidando como um silencioso mecanismo para abater e triturar seres humanos.
lfcarvalhofilho@uol.com.br
Luís Francisco Carvalho Filho
Advogado criminal, presidiu a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (2001-2004).

Jornal FOLHA DE SÃO PAULO 

sábado, 19 de janeiro de 2019

Os novos paradigmas para quem deseja atuar na área de Família e Sucessões.





Atuar na área de família e sucessões requer uma sensibilidade a mais do que profissional.
Quando uma família procura um advogado para resolver algum problema deseja que o profissional ultrapasse seus aprendizados jurídicos e que as vezes passe a ser um pouco de psicólogo.
Ocorre que alguns casos acaba envolvendo muitas brigas, o que cabe ao profissional manter o equilíbrio e sempre buscar a conciliação, afinal estamos lidando com VIDAS, SENTIMENTOS, perda de entes queridos e com até mesmo a restituição de laços familiares.
Para atuar na área de família e sucessões é necessário estar atento também aos fatos que não estão, necessariamente, nos autos do processo, mas sim com a mudança que a nossa sociedade vive e que repercute na área de família e sucessões.
Por este motivo resolvi listar algumas dicas para os estudantes de direito e advogados que desejam atuar na área de família e sucessões:
I- Valorização Profissional
É importante que você ande SEMPRE com seus cartõezinhos de visita em mãos e se apresente como um advogado (a) de família e sucessões.
Por isso a importância da escolha da área de atuação, pois quando você se apresenta como um advogado da área, os seus clientes sentem mais confiança e se sentem confortável ao procurar o/a especialista na área.
II- Aprendizado com os Erros e Acertos
Acompanhem o máximo de audiências e novidades sobre os assuntos da área de família e sucessões possíveis, pois assim é possível aprender com os erros e acertos de outros profissionais, ou seja, você já pode analisar o que deve fazer de diferente na sua advocacia.
III- Estudo Diário
Estudem TODOS OS DIAS, tire 01 hora do seu dia para se dedicar às novidades, decisões, novas jurisprudências que surgem no direito de família.
O direito vem acompanhando as inovações da sociedade, portanto você precisa estar atento, afinal isso pode ser um problema futuro de seu cliente.
Também não se assuste, o seu cliente irá aparecer no final de semana ou ligar em horários inadequados para desabafar ou informar que algo urgente aconteceu e neste momento você deve estar preparado para acalmar o seu cliente.
Apesar de algumas dificuldades que existem no direito de família e sucessões (como ocorrem em todas as áreas do direito), acredite é uma área apaixonante.
IV- Possibilidade de mediação e conciliação
Na atual conjuntura do direito de família é impossível não pensar em formas alternativas de solução de conflitos, o advogado hoje não pode ser apenas um representante do cliente no judiciário, ele deve também pensar e se aperfeiçoar em formas alternativas de solução de conflitos, visto que a demanda no judiciário muitas vezes demora para que seja solucionada.
Na conciliação uma terceira pessoa facilita a conversa podendo até mesmo sugerir opções de solução do conflito, já na mediação uma terceira pessoa facilita a conversa entre os envolvidos para que eles decidam o que for melhor.
Por este motivo se faz necessário que o advogado possa compreender a melhor solução para o seu cliente, principalmente por estar lidando com vida e com a perda de entes queridos dos seus clientes.

Publicado por Ana Grazielli Souza Santos, Advogada, Especialista no Direito de Família e Sucessões. Pós-Graduada em Direito Civil e Processo Civil. Professora do curso de Prática do Brasil Jurídico.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Cuidador de idosos é a profissão que mais cresce em 10 anos

A ocupação que mais cresce no Brasil está relacionada ao envelhecimento da população.

Entre 2007 e 2017, a função de cuidador de idosos passou de 5.263 para 34.051 profissionais empregados — uma alta de quase 550%. Os dados são da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho.
São Paulo concentrou a maior parte das contratações, com 11.397 postos, seguido por Minas Gerais (4.475) e Rio Grande do Sul (2.288).
Para a cuidadora Valdilene Reis Ferreira de Araújo, 49, a escolha do trabalho veio há 13 meses, na tentativa de uma nova direção profissional.
"Eu estava sem rumo. Cheguei a fazer psicologia, parei, tive comércio. A sugestão foi da minha irmã. Sempre fui muito solidária na questão do cuidado com o outro", diz.
Araújo saiu do curso de capacitação já empregada e, desde então, passa dois dias, a cada quatro, cuidando de uma senhora de 92 anos.
Maria Aparecida da Costa, 53, está há mais de dez anos na função, como uma consequência do trabalho de babá.
No centro-dia em que trabalha atualmente —um lugar em que os idosos só passam o dia—, acompanha recreações, monitora atividades e refeições, dá atenção.
O aumento da demanda por profissionais para exercer a função também é observado por instituições de ensino.
A unidade da Cruz Vermelha em São Paulo oferece curso de qualificação no período da manhã, tarde, noite, integral e com aulas exclusivas aos sábados.
"Temos vários horários porque a demanda cresceu, até mesmo de alunos de outros estados e países. Fechamos 2008 com 100 pessoas formadas e vamos encerrar 2018 com 400", afirma a enfermeira e professora do curso Daniele Aguiar.
O Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio), que qualifica cuidadores de idosos desde 2009, já tem mais de 60 turmas para 2019 em todo o estado.
Coordenadora da área de Saúde e Bem-Estar da instituição, Ana Carolina Bhering Alves do Amaral diz que o aumento de alunos é esperado.
"A gente tem uma fila significativa para inscrição desse curso, o que, sem dúvida, é reflexo do envelhecimento da população."
Apesar de mulheres com ensino médio serem 85% dos profissionais contratados para a função nos últimos dez anos, Amaral vê diversidade no perfil dos frequentadores do curso, que exige apenas ensino fundamental.
O salário médio, em todo o país, para cuidadores de idosos recém-admitidos foi de R$ 1.211 no primeiro semestre deste ano, segundo a ferramenta Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Na agência de empregos Catho, o salário médio oferecido hoje é de R$ 1.231,46. Na plataforma, 224 vagas estão abertas para cuidadores de idosos, em todo o país.
Na capital paulista, por exemplo, há oferta de colocação com remuneração de R$ 2.001 a R$ 3.000.
Os brasileiros estão vivendo mais, e o avanço no número de cuidadores de idosos manifesta essa nova demanda, que só tende a crescer.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) projeta que o país terá mais idosos do que crianças em 2060, quando 25% da população terá mais de 65 anos.
Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) publicada em 2011 já destacava as mudanças no perfis dos asilos, chamados de instituições de longa permanência.
O documento apontava que o aumento da escolaridade e a inserção maciça das mulheres no mercado de trabalho desde os anos 1970 resultavam em transformações nas formas de cuidado aos idosos, permitindo, até mesmo, que ela pagasse pelo cuidado desse familiar mais velho, por quem antes era a responsável.
Reportagem do jornal FOLHA DE SÃO PAULO 

FELIZ 2021