Há pessoas
que dizem que gostariam de ser livres como um pássaro, mas pássaros não são
livres, não podem escolher onde voam, não podem decidir para além daquilo que a
natureza lhes imprimiu.
Somos
capazes de recusar aquilo que nos maltrata e submete e esse é o caso da
obsessão tecnológica.
Não é negar
a tecnologia e, sim, coloca-la no lugar que precisa estar: é ferramenta e,
dessa forma, pode ser deixada de lado quando se deseja.
Ninguém deve
descartar o uso do celular ou abrir mão da internet e dos e-mails, mas a
compulsão por fiar o tempo todo virtualmente conectado ou conferindo sem parar
as mensagens (até acordando no meio da noite para tal) é um vício extremamente perigoso
e vira doença neurótica, nada livre
Mário Sérgio
Cortella – autor do livro Pensar nos faz Bem, Ed. Vozes
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