quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Como reverter uma frustração
Infelizmente, é muito comum que as coisas não ocorram da maneira que planejamos. O problema é que, quando nossos desejos não se concretizam, naturalmente ficamos frustrados, e essa frustração pode nos fazer desistir de buscar o que desejamos. Como lidar com a frustração e voltar a ter ânimo para continuar a perseguir nossos sonhos?
Ao longo da minha carreira, tenho observado que as pessoas mais bem-sucedidas não são aquelas que sempre acertaram. As mais vitoriosas são as que tiveram resiliência para lidar com frustrações, sabendo tirar lições dos tropeços e seguindo em frente com mais garra do que antes. Como elas conseguem reverter uma frustração?
O primeiro passo é reavaliar o seu desejo. Eu realmente queria muito que aquilo tivesse acontecido? Se eu tivesse conseguido, minha vida teria mudado? Ou seria mais um acontecimento que passaria despercebido na minha trajetória? Muitas vezes descobrimos que o que desejávamos nem era tão importante.
Um amigo, certa vez, se inscreveu em processos seletivos de duas empresas: passou em um e foi reprovado em outro. Durante muito tempo, ficou se lamentando pela vaga perdida, que oferecia um salário mais alto. Até que um dia se deu conta de que estava feliz no novo trabalho, mesmo ganhando menos.
Outro ponto importante para superar a frustração é adequar seu desejo à realidade. Quando miramos em objetivos irreais, nos frustramos. Um exemplo são as promessas de fim de ano, especialmente as que envolvem perda de peso. A garota que deseja ostentar corpo de musa fitness esquece que isso exige horas de malhação diária, dieta regrada e, às vezes, procedimentos estéticos.
Quem não tem disciplina, tempo e os recursos necessários dificilmente vai conquistar aquele resultado. Então que tal pensar em um plano de emagrecimento realista, que leve em conta sua rotina e as características do seu corpo? Estabelecer metas alcançáveis é fundamental para não desanimar no caminho.
Sabemos como é difícil retomar um projeto frustrado, não é mesmo? Depois que tentamos alcançar um objetivo e não conseguimos, a sensação é que jamais conseguiremos. Pensamos que o melhor seria desistir.
Para sair desse estado derrotista, nada melhor do que conversar com outras pessoas. Amigos, familiares ou terapeutas podem trazer novas ideias, olhar o problema por outro ângulo, compartilhar experiências e dar dicas sobre como você pode agir para não cometer novamente os mesmos erros.
Por fim, lembre-se de não colocar toda a sua felicidade na dependência do sucesso de um único projeto. Há várias coisas que contribuem para nos fazer felizes, nunca uma só. Com isso em mente, vai ficar mais fácil se preparar para os tropeços da vida e evitar a frustração.
Américo José - É consultor de empresas e palestrante há mais de 20 anos.
FOLHA DE SÃO PAULO
domingo, 28 de janeiro de 2018
REFLEXÃO - PONTOS DE VISTA
Ter opinião formada é muito importante. No entanto, isso não
significa que não se deva respeitar o ponto de vista dos outros.
Ninguém é dono da verdade e, além de tudo, há várias
maneiras de se enxergar a mesma coisa.
Para a coruja e o morcego, por exemplo, a noite é hora de
acordar.
E a chuva? Para o turista é uma tristeza, porque pode
estragar o passeio. Por outro lado, é uma bênção para o agricultor, porque
garante o sustento dele e da família.
Quem desconsidera a opinião dos outros e se recusa a
dialogar, fecha-se num isolamento que só produz tristeza e solidão.
Ao invés de tentar convencer as pessoas a todo custo a
pensarem como você, procure se abrir mais ao diálogo e busque entender os
motivos que levam os outros a pensar diferente.
Frei Gustavo Wayand Medella OFM
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
MULTA A CICLISTAS
Quem andar de bicicleta sobre a calçada ou em outra situações que coloquem pedestres em riscos poderá ser multado.
A resolução do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) entrará em vigor em abril de 2018.
A multa por condução agressiva da bike será de R$ 130,16.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
CNH GANHARÁ CHIP E 'CARA' DE CARTÃO DE CRÉDITO ATÉ 2019
A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) vai mudar novamente e virar cartão de plástico com microchip até 2019, de acordo com uma nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) a ser publicada nesta semana.
Os órgãos e entidades executivas de trânsito têm até 1º de janeiro de 2019 para adequar os procedimentos à adoção do novo modelo de CNH.
Os motoristas que tiverem o documento ainda dentro da validade em papel não precisarão fazer a troca, que ocorrerá no momento da renovação. O valor das emissões será definido pelos Detrans dos Estados e do Distrito Federal.
De acordo com o Contran, a atualização reduzirá as chances de fraude e terá integração com outros países. O cartão se assemelha a um cartão de crédito convencional, com chip que possibilita a inserção de dados dos condutores e amplia as formas de utilização do documento.
Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) que fará o controle do acesso aos dados gravados no chip, não há risco de leitura de dados sigilosos.
Entre as alternativas para uso do novo documento estão o pagamento de pedágio e transporte público, o controle de acesso a prédios e universidades e a identificação biométrica que poderá usar as digitais contidas no chip para validação de identidade em bancos e serviços públicos, por exemplo.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
PROPAGANDA ENGANOSA
Não há nada errado com marketing pessoal, contanto que seja
sincero
Quando você não conta para ninguém o que realizou, suas
conquistas permanecem desconhecidas. Por isso, todo profissional deve divulgar
seu trabalho –para colegas, chefes, clientes e quem mais interessar.
Assim, eles poderão conhecer melhor suas habilidades e competências e devem se
lembrar de você sempre que surgir uma oportunidade.
Porém, o que tenho visto nas empresas infelizmente não é um
marketing pessoal sincero, em que a pessoa divulga seus bons resultados para
sua rede de contatos. O que tenho notado com frequência é um marketing pessoal
exagerado e, muitas vezes, até mentiroso.
As pessoas torcem os números para que os resultados apontem
a seu favor, criam análises sem conexão com a realidade para que a situação
pareça melhor do é, vangloriam-se de realizar tarefas básicas, que não
representam nada além do esperado para sua função.
Pode-se dizer que grande parte desse comportamento se deve
à insegurança dos funcionários. Com a crise, o desempenho das empresas
piorou, e a pressão sobre os empregados aumentou.
As pessoas estão com medo de perder o trabalho e fazem de tudo
para parecer que sua performance está melhor do que realmente é.
Porém, embora seja possível enxergar as razões que levam as
pessoas a agirem desse jeito, é preciso lembrar que esse comportamento é
antiético e não inspira confiança.
Em um primeiro momento, é provável que esse marketing
pessoal falso surta efeito. O profissional conseguirá impressionar chefes ou
clientes mais desatentos. Mas isso não se sustenta ao longo do tempo. Em algum
momento, a máscara cai.
Até que a hora da verdade chegue, é possível que o
funcionário tenha ganho um tempo precioso. Porém, quando os outros percebem a
enganação, ele se queima de vez. Será que vale a pena agir assim?
Eu tenho certeza que não. A melhor coisa a fazer para
construir uma carreira sólida e respeitável é ser honesto, reconhecer seus
próprios erros e pedir ajuda quando não conseguir encontrar uma forma de
alcançar os resultados esperados.
Assim, você terá a confiança dos outros e ganhará créditos
para usar em momentos difíceis. E, quando realizar um bom trabalho, talvez nem
precise se preocupar em divulgá-lo: o reconhecimento virá dos outros e
funcionará como a melhor propaganda possível. Ser elogiado vale mil vezes mais
do que qualquer autoelogio.
FOLHA DE SÃO PAULO
Texto de Américo José - Consultor de empresas e
palestrante há mais de 20 anos.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
FEBRE AMARELA - PERGUNTAS E RESPOSTAS
Quem deve se vacinar?
Pessoas que moram ou vão viajar para regiões rurais ou de mata dentro das áreas de risco, no Brasil ou no exterior –a imunização deve ser feita dez dias antes da viagem. As cidades com recomendação podem ser consultadas em saude.gov.br/febreamarela.
O que é a vacina fracionada?
Trata-se de uma dose com um quinto do volume da imunização tradicional. A dose padrão tem 0,5 ml e a fracionada tem 0,1 ml. A segurança é a mesma da tradicional, mas a validade, a princípio, é de pelo menos oito anos, enquanto a dose completa vale para a vida toda –até abril de 2017, o Ministério da Saúde recomendava duas doses (com intervalo de dez anos), mas depois reconheceu que uma é suficiente, o que já era adotado pela OMS (Organização Mundial de Saúde)
Por que o governo decidiu usar doses fracionadas?
Para conseguir, diante de um estoque limitado, fazer uma ação rápida de vacinação. O objetivo é bloquear o avanço do vírus
Como eu sei se estou recebendo a dose integral ou fracionada?
O tipo de vacina deverá ser informado pelo agente de saúde. No caso da dose fracionada, a carteira de vacinação terá ainda um selo apontando que ela não é a padrão
Todo mundo pode tomar a dose fracionada?
Não. Por não terem sido feitos testes para públicos específicos, os seguintes grupos devem continuar a receber a dose integral: crianças de nove meses até dois anos de idade e pessoas com HIV e outras condições clínicas, como, por exemplo, doenças hematológicas. Viajantes internacionais também precisam da dose plena
Quem não deve tomar nenhuma das doses?
Crianças com menos de seis meses não devem tomar sob nenhuma hipótese. Na idade de seis a nove meses, apenas se houver indicação médica. A imunização é contraindicada também para pacientes imunodeprimidos por alguma doença ou tratamento, como quimioterapia, e pessoas com alergia grave a ovo.
Grávidas, a princípio, devem evitar, a não ser que o risco de contrair o vírus seja alto. "Se for uma gestante que mora num sítio onde um macaco morreu por febre amarela, por exemplo, vale a pena vacinar. Não é o caso, neste momento, de uma mulher que vive numa área urbana da cidade de São Paulo", diz Rosana Ritchtmann, consultora da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia). Na dúvida, deve-se consultar um médico
Por que a vacina não é indicada a crianças com menos de 9 meses? (6 meses no caso de áreas de risco)
Porque, quanto mais nova a criança, mais o organismo pode demorar para responder, fazendo com que o vírus circule por mais tempo. Assim, aumentam as chances de efeitos colaterais, como febre e outros sintomas associados à doença. O ideal é sempre balancear os riscos e benefícios com o pediatra e a família
E idosos, podem tomar a vacina?
O serviço de saúde deve ser consultado. "Se for um idoso acamado que pouco sai do centro de São Paulo, não vale a pena. Já um que esteja bem de saúde e frequenta um local afetado pode ter indicação", diz a consultora da SBI
As crianças podem receber a vacina da febre amarela junto com outras vacinas?
Sim, exceto com a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) ou a tetra viral (contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Se a criança não recebeu nenhuma das três e for atualizar a vacinação, ela deve tomar a de febre amarela e agendar a tríplice ou a tetra para 30 dias depois
Estou amamentando e tomei a vacina. Devo ficar um tempo sem amamentar?
Se o bebê tiver menos de 6 meses de idade, é recomendado parar por dez dias. Para outras idades pode-se amamentar normalmente, mesmo que o bebê tenha recebido a vacina ao mesmo tempo que a mãe
Já tive febre amarela, preciso me vacinar?
A infecção provoca imunidade bastante duradoura
A vacina é 100% eficiente? É segura?
A eficácia chega a 90% e ela é bastante segura. Ela pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros
Quais reações adversas ela pode causar?
Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados nos primeiros dias após a vacinação e podem durar entre 5 e 10 dias
Onde ela está disponível?
Na rede pública, pode ser encontrada gratuitamente em unidades básicas de saúde. Na particular, custa cerca de R$ 250
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
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