A Copa do Mundo da FIFA é um dos maiores eventos esportivos do
planeta. A disputa quadrienal entre as melhores seleções do mundo mobiliza
bilhões de pessoas de todos os quadrantes, de todas as culturas. Inflama
paixões e, ao mesmo tempo, reduz diferenças, já que os povos dos mais distintos
países, durante os 90 minutos de uma partida, criam um laço comum ao
compartilhar a mesma emoção, ao mesmo tempo. É um acontecimento raro, sem
similar, e por isso digno de reconhecimento universal.
Em 2014, o Brasil será novamente a sede do torneio. A vigésima
Copa do Mundo da FIFA ocorrerá 64 anos depois da edição em que a seleção
nacional se sagrou vice-campeã mundial em pleno Maracanã. Desde que houve
a definição do país sede, em 20 de outubro de 2007, iniciou-se um abrangente
esforço nacional. Não se trata simplesmente de cumprir as exigências da
organização e fazer um bom papel aos olhos do mundo. Desde maio de 2009, quando
houve a ratificação das 12 cidades-sede, um trabalho de planejamento e execução
de empreendimentos estratégicos desencadeou um processo de desenvolvimento que
transcende qualquer parâmetro esportivo.
Hoje, o que ganha mais visibilidade na mídia é a situação dos
estádios em que ocorrerão os jogos, que estão sendo modernizados ou
reconstruídos. Porém, paralelamente, muito mais está sendo feito. O objetivo do
Governo Federal é coordenar um programa de investimento que transformará
algumas das capitais mais importantes do país, de norte a sul e de todas as
regiões: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal,
Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Para todos os
brasileiros, qualquer que seja o resultado da Copa, ficará um relevante legado
em infraestrutura, criação de emprego e renda e promoção da imagem do país em
escala global.
Estima-se que a Copa do Mundo da FIFA 2014 agregará 183 bilhões
de reais ao PIB do país e mobilizará 33 bilhões de reais em investimento em
infraestrutura, com destaque para a área de transporte e sistemas viários.
Aproximadamente 3,7 milhões de turistas, brasileiros e estrangeiros, deverão
gerar, no período do evento, R$ 9,4 bilhões. Em todas as áreas, 700 mil
empregos permanentes e temporários serão criados.
Hoje, o Governo Federal se concentra em dois pilares, o primeiro
dos quais é a concretização das garantias oficiais assumidas na proposta de Lei
Geral da Copa (aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff).
O segundo é a Matriz de Responsabilidades, acordo
que envolve a União, os estados, os municípios e o Distrito Federal e define
compromissos referentes a fontes de recursos e execução dos projetos essenciais
para a realização do evento.
No cronograma da Copa, a primeira data importante foi 30 de
julho, quando houve o sorteio dos grupos das eliminatórias, sob os olhos do
mundo. Desde então, os projetos seguiram em ritmo acelerado para o cumprimento
dos cronogramas e a certeza de que, em junho de 2014, haverá um palco impecável
para o grande acontecimento: o Brasil, que certamente será um país ainda
melhor, em todos os sentidos.
Fonte: Ministério dos Esportes
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