quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Só por hoje, tente fazer uma tarefa de cada vez


A ansiedade é o mal do nosso século. Queremos que tudo aconteça na hora, vivemos com a sensação de estarmos atrasados, pensamos sempre na próxima coisa que devemos fazer. E assim os dias voam, as tarefas se acumulam e a aflição só aumenta.
O trabalho é um dos locais onde a ansiedade se manifesta de forma mais intensa. Ficamos sempre atentos para qualquer mensagem que chega, com medo de perdermos um WhatsApp do chefe ou um email do cliente. Se fomos nós que enviamos a mensagem, queremos saber se a resposta chegou.
O problema é que, ao ficarmos em estado de alerta junto ao celular, deixamos de nos concentrar nas tarefas relevantes. Perdemos um tempo precioso que deveria ser gasto produzindo, não esperando mensagens que muitas vezes não são importantes.
Checar o celular a todo instante é um dos hábitos que deveríamos rever. Eu sei que não é fácil. E sei também que, na maior parte do tempo, devemos estar à disposição do chefe e dos clientes. Porém, se não nos policiarmos para manter a concentração, o trabalho não vai andar. Lembre-se disso da próxima vez que interromper um raciocínio para verificar seu telefone.
Outro grande foco de ansiedade são os prazos. Como estamos cada vez mais atarefados, a agonia com as datas de entrega só tem aumentado. Quem ocupa posição de chefia costuma ter mais um agravante: além de ficar apreensivo com a conclusão de suas tarefas, sofre com as datas de entrega dos subordinados. 
O resultado é uma cobrança incessante. Quantas vezes por dia seu chefe lhe interrompe para perguntar se está tudo bem com seu projeto? E você, que ocupa posição de chefia, quantas vezes atrapalha seus funcionários para perguntar: "Tem certeza de que vai dar tempo?".
Atitudes como essas não fazem bem para ninguém. É claro que há pessoas irresponsáveis, que precisam ser cobradas. Mas elas não são a maioria. Precisamos lembrar que interrupções constantes causam perda de produtividade. E a ansiedade só nos deixa mais estressados. Parece que estamos vigiados, com a faca no pescoço. Ninguém consegue trabalhar bem assim.
Por isso, eu diria que uma das coisas mais importantes para um profissional hoje é saber controlar a ansiedade. Ela pode ser uma aliada se você souber usá-la a seu favor. Que tal canalizar essa energia para se transformar em uma pessoa mais organizada, que planeja suas tarefase se concentra em uma coisa de cada vez?
A única forma de combater esse mal é focar no presente, sem devaneios sobre o passado ou o futuro. Quando estiver produzindo algo, tente não interromper sua tarefa para pensar outra coisa. Tente fazer uma coisa de cada vez. Só assim você terá a calma e o tempo necessários para seguir para a próxima tarefa sem tanto sofrimento.
Américo José
Consultor empresarial, palestrante e sócio-diretor da ChertoAtco. É formado em propaganda e marketing.

Fonte: FOLHA

sábado, 25 de agosto de 2018

DIA DO SOLDADO


No dia 25 de agosto comemora-se o dia do soldado. A escolha da data foi em homenagem ao aniversário de Duque de Caxias, Luis Alves de Lima e Silva, que se tornou patrono do exército brasileiro.
Soldados são pessoas que se alistam para prestar serviços na defesa do país, no Exército, Marinha ou Aeronáutica, além das corporações ligadas ao Estado, como o corpo de bombeiros, polícia militar, e outros.
Nascido em 1803, na Vila de Porto Estrela, na cidade do Rio de Janeiro, Duque de Caxias teve sua carreira militar iniciada ainda bem pequeno, aos cinco anos de idade, como cadete de primeira classe.
Aos trinta e quatro anos foi o responsável por apaziguar a região maranhense onde aconteceu a revolta da Balaiada. Além dessa, foi vitorioso em várias rebeliões em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul – como na revolta dos Farrapos.
Atuava junto de D. Pedro II, o que o tornou ministro da guerra por três vezes consecutivas.
A vitória conquistada de maior importância para o Brasil foi a da guerra do Paraguai, em 1869, onde conquistou o título de Duque. 
Sua carreira no exército durou cerca de sessenta anos, vindo a falecer no ano de 1880, após grandes conquistas.
Os soldados são pessoas de honra, que cuidam da defesa da população, vigiando as ruas das cidades contra assaltos, homicídios, drogas e outros crimes. Também fazem resgates e socorrem pessoas em acidentes.
As especializações ou áreas de trabalho dos soldados estão divididas em infantaria, artilharia, cavalaria, engenharia, logística e serviços, e étnicos.
Parabéns! 

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Poder a delegado para definir proteção a mulher avança no Congresso


Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (14) projeto de lei que autoriza delegados e policiais a darem medidas protetivas para mulheres em situação de violência doméstica. O texto segue para análise do Senado.
O projeto altera a lei Maria da Penha, que fortaleceu o combate à violência contra a mulher no Brasil. A lei foi sancionada em 7 de agosto de 2006.
Pela proposta, em caso emergencial, a autoridade policial pode tomar as medidas de afastamento do agressor e deve comunicar a um juiz em prazo máximo de 24 horas. O magistrado decide então pela manutenção ou não da medida.
Hoje, a lei estabelece que o juiz seja comunicado em até 48 horas sobre as agressões contra a mulher, para que então sejam decididas as medidas protetivas.
Embora as mulheres representem uma pequena parcela do total de homicídios que ocorreram no Brasil no ano passado (4.539 de 55.900 no país todo), isso não quer dizer que elas estejam menos expostas à violência: 193 mil mulheres registraram queixa por violência doméstica no ano passado, a maior parte do total de 221 mil casos.
Em média, 530 mulheres acionam a lei Maria da Penha por dia -queda de 1% em relação a 2016.
Os dados foram levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgados no dia 9 de agosto.
Fonte: FOLHA

domingo, 19 de agosto de 2018

MAIOR TRIBUNAL DO TRABALHO TERÁ PRIMEIRA PRESIDENTE NEGRA

Rilma Hemetério tem a missão de pacificar corte após a reforma da CLT


A menina do balcão está sentada na mesa de audiência?” A pergunta feita em tom de estranhamento foi ouvida inúmeras vezes por Rilma Aparecida Hemetério ao assumir, como juíza, a 16ª Vara do Trabalho, em São Paulo, em 1981.
Tinha 28 anos e, apenas cinco anos antes, era mesmo Rilma quem recebia e arquivava os processos da vara em que se tornaria juíza.
No próximo dia 1º de outubro, a menina do balcão se tornará a primeira mulher negra a presidir o maior TRT (Tribunal Regional do Trabalho) do país —o tribunal da 2ª Região, que engloba a capital paulista, Guarulhos, Osasco, região do ABC e a Baixada Santista.
A desembargadora foi eleita em um momento em que uma extensa reforma promete trazer mudanças profundas no mercado de trabalho.
Para a futura presidente do TRT-2, as regras são uma realidade que precisa ser observada. Reconhece, no entanto, que há aspectos da reforma que afrontam a Constituição, cujos capítulos que tratam dos direitos sociais se referem basicamente ao direito dos trabalhadores.
“Condições insalubres ou anti-higiênicas podem ser negociadas?”, pergunta.
“Não podemos opor o que está contido na reforma com o que traz a Constituição.”
Filha de uma dona de casa e um artesão proprietário de uma pequena sapataria em Caxambu, no sul de Minas Gerais, Rilma veio a São Paulo pela primeira vez em 1967.
Ao passar na frente da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), no largo São Francisco, disse à mãe que estudaria lá. “Você tem mania de grandeza”, ouviu.
Quando chegou a hora de prestar o vestibular, teve de escolher entre a inscrição e uma pequena viagem com as colegas de formatura do normal —o curso de formação para dar aulas no ensino básico da época.
Pediu à freira que devolvesse o dinheiro da formatura e pegou o ônibus para São Paulo. Entrou na USP em 1971.
Instalada na casa de um tio, em Osasco, foi bancária e estagiária da Prefeitura de São Paulo e de um escritório de advocacia, além de atendente judiciária, uma forma de se aproximar de sua paixão, a Justiça do Trabalho.
O pai não tinha o diploma primário, mas não cansava de repetir que a única forma de progredir era estudando.
“Doente, ele fez minha mãe prometer que jamais deixaria a mim e meus dois irmãos sem estudo”, conta. O pai morreu em 1966, sem ter a chance de ver que a promessa foi cumprida à risca.
A família é uma mistura de negros, índios e judeus. Embora não existam documentos, Rilma diz que a bisavó paterna foi da Bahia para Minas na condição de escrava.
O bisavô tinha sobrenome espanhol, mas não o transmitiu ao avô. Rilma, portanto, desconhece a origem do Hemetério. “Só sei que não é da Casa Grande”, diz, sorrindo.
O avô foi vereador de Caxambu e, embora gago, era um grande comunicador.
Foi com ele que Rilma aprendeu a lidar com alguns constrangimentos. Quando entrou na USP, algumas famílias tradicionais de Caxambu perguntavam a conhecidos em tom de galhofa: “Ela entrou pela porta da frente e saiu pela de trás?”.
“Para eles, era uma afronta que a filha do sapateiro, a neta do negro gago, tivesse entrado na universidade”, diz.
Rilma não se intimidou. “Sempre tive muita determinação”, diz, embora reconheça que a situação social atrelada à condição étnica tenha um peso gigante na equação da vida.
“No meu entorno, nunca encontrei meus iguais. Sempre faço o teste do pescoço e não tem jeito, não vejo ninguém como eu”, diz ela.
Pragmática, Rilma entrou para o Ministério Público, mesmo com a certeza de que a área criminal não fazia parte de seus planos no longo prazo.
Atuou como promotora em Minas Gerais por um pouco mais de um ano, até abrir o concurso para magistratura do Trabalho em São Paulo.
“Aprendi comigo mesma que você é quem diz o que você é. Tudo o que fiz, fiz uma única vez: vestibular, concurso para o Ministério Público e para a Justiça do Trabalho. Embora isso possa parecer arrogância, não é. Se você quer alguma coisa, tem de focar.”
Questionada se achava que, além de decidida, seria também dura, Rilma dá risada do estereótipo.
Em 2014, ela esteve à frente da tentativa de conciliação entre Metrô e o sindicato da categoria, em greve por reajuste.
Em rede nacional, deu bronca nos metroviários por descumprirem a sua ordem de manter 100% da frota em circulação em horário de pico.
“Não acho que tenha sido dura. No caso do Metrô, eles falavam em greve com catraca livre, mas isso não adianta porque a empresa é pública. Além de sermos prejudicados, porque andamos de metrô, ainda teríamos prejuízo porque não entraria dinheiro na empresa”, afirma.
Questionada sobre como vai encarar novos embates criados pela reforma trabalhista, Rilma diz que, em algumas situações, será preciso observar o caso concreto, pelo menos até que o STF (Supremo Tribunal Federal) se pronuncie.
No caso mais emblemático, o da permissão dada à lactante para trabalhar em lugares insalubres, a desembargadora diz que uma médica gestante trabalhando em um hospital é diferente de uma frentista.
Um segundo ponto de atenção é o pagamento de honorários ao advogado da parte vencedora de um processo ou do perito pelo empregado que perde a ação.
“Isso também está sendo questionado porque faz com que o trabalhador não se sinta seguro de entrar com ação quando, por exemplo, trabalha em condição insalubre.”
Ela pondera, porém, que a garantia do acesso amplo à Justiça é constitucional e, nesse sentido, será preciso aguardar a posição do STF.
Rilma chama a atenção para a possibilidade de negociação do intervalo de refeição.
“Muitos dizem que é benéfico ter 30 minutos porque abre espaço para ir para casa antes. Estão falando de onde? São Paulo? Tem lugar que o trabalhador vai comer em casa e vai caminhando. Por enquanto, está tudo em aberto”, diz.
E não seria contraditório abrir espaço para a negociação e, ao mesmo tempo, colocar fim à contribuição sindical obrigatória? “Sempre fui contra a obrigatoriedade. Há países em que sindicatos podem ser criados por empresas, setores, ou região, e cada um decide o que quer do seu sindicato. Esse é o sistema ideal.”
Por enquanto, é preciso aplicar a lei da forma que está na regra, mas pondera: “Eu prometi que cumpriria a lei. Mas a lei tem de fazer Justiça”.
=
Rilma Aparecida Hemetério, 65
Formada em direito pela USP (Universidade de São Paulo), tem especialização em Direito do Trabalho e Previdência Social e é mestre pela Universitá Degli Studi di Roma, na Itália
Passou pelo Ministério Público de Minas e deu aulas na Unicor (Universidade de Três Corações)
É desembargadora federal do Trabalho desde maio de 2001
Jornal FOLHA DE SÃO PAULO – Flavia Lima
Foto:  Bruno Santos/ Folhapress

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Vizinhos devem ‘meter a colher’ contra violência doméstica, dizem advogados

morte da advogada Tatiane Spitzner, 29, no final de julho, em um condomínio de Guarapuava (PR) chamou a atenção para a atitude de vizinhos e funcionários do prédio do casal.
Tatiane foi agredida pelo marido, o professor Luís Felipe Manvailer, 29, no carro, na garagem do prédio e no elevador, antes de entrarem no apartamento em que viviam, no quarto andar. Pouco depois, Tatiane caiu da sacada.
Câmeras de segurança do condomínio registraram as agressões, desde a chegada do carro do casal no prédio até o momento em que os dois saem do elevador e entram no apartamento. Luís Felipe também aparece na gravação carregando o corpo de Tatiane de volta para o imóvel e limpando o elevador.
Se o condomínio registra as imagens, não deveria ter agido para evitar as agressões e a morte da moradora?
“Não há lei, nem convenção do prédio, que diga que o condomínio tem qualquer responsabilidade sobre crimes que acontecem ali”, diz Ricardo Karpat, diretor da Gábor RH, empresa que forma síndicos.
O condomínio não é responsável, mas cabe aos funcionários e moradores chamarem a polícia se perceberem que uma agressão está acontecendo. Isso pode ser feito por meio de denúncia anônima, pelo 190, ou pelo 180, específico para casos de violência contra a mulher.
Para o colunista da Folha e advogado especializado em condomínios, Márcio Rachkorsky, a obrigação de pedir ajuda não é apenas do síndico. “Qualquer pessoa tem que fazer alguma coisa, em condomínio e em qualquer lugar não se aplica mais aquela máxima de que em briga de marido e mulher não se mete a colher.”
O casal Luís Felipe Manvailer e Tatiane Spitzner. Ela foi agredida pelo marido e morreu depois de cair do quarto andar do prédio em que moravam (Foto: Reprodução/Facebook)
Se um funcionário do condomínio viu as imagens da agressão em tempo real e não chamou a polícia, pode ser acusado de omissão, mas os especialistas dizem que isso é pouco provável.
“As câmeras dos condomínios servem mais para inibir e depois identificar uma ocorrência [do que para impedi-la]. Poucos condomínios têm visualização constante das imagens, geralmente só empreendimentos de alto padrão”, afirma Karpat.
QUANDO INTERFERIR
Os vizinhos podem ficar em dúvida se devem chamar a polícia ou intervir na briga entre um casal, ainda mais se discussões forem recorrentes. “É uma linha tênue entre ser intrometido e cumprir seu papel de cidadão”, diz Rachkorsky.
Mas o impasse entre chamar ou não a polícia deve acabar quando houver pedidos de socorro e barulho de objetos quebrados ou de agressões.
Outra medida que pode ajudar a conter um caso de violência é ligar na portaria e pedir para interfonarem no apartamento. Ao perceber que estão sendo observados pela vizinhança, os agressores podem parar.
Bater na porta do imóvel, ou pedir que o síndico faça isso, pode colocar a vida do morador em risco.
“Em casos de violência, deve-se imediatamente chamar a polícia, não dá para o condomínio tentar intervir e intermediar”, diz Karpat. “A arma do síndico é a caneta, na hora de uma emergência ele não pode fazer muita coisa.”
A advogada Marilia Golfieri, que trabalha com pessoas em situação de vulnerabilidade, defende que haja um treinamento para os funcionários de condomínios aprenderem a reagir no caso de violência doméstica.
“Tem casos em que as pessoas sabem o que está acontecendo, mas pelos costumes da nossa sociedade não fazem nada, esperam que o casal se resolva”, afirma.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Por 6 a 5, tribunal decide que ações para ressarcir cofres públicos não prescrevem


O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta (8), por 6 votos a 5, que ações de ressarcimento ao erário não prescrevem quando o ato de improbidade administrativa que causou o prejuízo tiver sido praticado com dolo (intenção) por agentes públicos ou terceiros. Isso significa que, mesmo que o tempo passe, o Estado não perde o direito de cobrar do agente o dano causado aos cofres públicos.
Os ministros terminaram de julgar um recurso extraordinário referente a um caso específico de São Paulo que tem repercussão geral (aplicação do entendimento para todos os outros casos). Segundo o STF, havia 999 ações paradas na Justiça esperando o desfecho desse julgamento.
A posição da corte passou por reviravolta. Na semana passada, quando o julgamento começou e foi suspenso por causa do horário, o placar já tinha maioria de seis votos para que as ações de ressarcimento por ato de improbidade prescrevessem em cinco anos.
Os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, que tinham votado desse modo, mudaram de lado, formando a nova maioria no sentido inverso. Ao longo da semana, agentes do Ministério Público deram declarações de que, se vingasse o entendimento de que tais ações prescrevem, o combate à corrupção estaria em risco.
O relator do recurso, Alexandre de Moraes, que acabou sendo vencido, considerou que a imprescritibilidade tem caráter excepcional no ordenamento jurídico brasileiro, mesmo na esfera penal, que é mais grave –pela Constituição, destacou, somente os crimes de racismo e de ação de grupos armados contra o Estado democrático não prescrevem. Moraes disse que o que atrapalha o combate à corrupção é a incompetência de quem (promotores e procuradores) não consegue ajuizar as ações no prazo. Ele foi acompanhado por Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Marco Aurélio.
Seguido por Rosa Weber, Celso de Mello, Cármen Lúcia, Barroso e Fux, Edson Fachin divergiu: “O comando [constitucional] estabelece como um verdadeiro ideal republicano que a ninguém, ainda que pelo longo transcurso de lapso temporal, é autorizado ilicitamente causar prejuízo ao erário, locupletando-se da coisa pública ao se eximir do dever de ressarci-lo”.
Ao final, Barroso propôs que só não prescrevam as ações de ressarcimento relativas a atos de improbidade praticados com dolo (com a intenção do agente), tese acatada pela maioria que venceu.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

DIA DA PADROEIRA DE CAXAMBU - NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS


Oração a Nossa Senhora dos Remédios

“Ó Virgem Santa, filha predileta do Pai, Mãe de Jesus Cristo e Templo vivo do Espírito Santo.
Nós vos invocamos como nossa Mãe e Saúde dos doentes. Ó Senhora dos Remédios, assisti-nos em nossas enfermidades corporais e espirituais. Abençoai as nossas famílias. Dai-nos força para que sejamos bons cristãos, seguindo o exemplo de Jesus. Queremos viver sempre como vossos filhos. Nossa Senhora dos Remédios, rogai por nós.”

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

RILMA APARECIDA HEMETÉRIO É A NOVA PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

É com grande orgulho que comunico que minha irmã, Rilma Hemetério foi eleita hoje como a nova Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.



Ela venceu a disputa com 46 votos contra 41 de Carlos Huseke, num pleito realizado  em sessão plenária no Salão Nobre do Ed. Sede do TRT-2, em São Paulo-SP e será a 33ª presidente do maior Tribunal trabalhista do país, com cerca de 500 magistrados, 5,5 mil servidores e com o maior volume processual: foram 485 mil novos processos recebidos em 1º grau em 2017.

Graduada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Direito do Trabalho e Previdência Social; Rilma Hemetério é também mestre em Disciplinas do Trabalho, Sindicais e da Segurança Social pela Universitá Degli Studi di Roma “TOR VERGATA” Itália.

Pertenceu ao Ministério Público de Minas Gerais, atuando como promotora de justiça. Ministrou aulas nas disciplinas de Prática Forense e Direito Processual do Trabalho no curso de Direito da Universidade de Três Corações (Unicor), em Minas Gerais.

Ingressou na Magistratura do Trabalho em dezembro de 1981, no VII Concurso. É desembargadora federal do trabalho desde maio de 2001, tendo atuado na 10ª Turma, na Seção de Dissídios Coletivos, inclusive como presidente. Foi vice-presidente judicial do TRT-2 e coordenadora do Núcleo de Conciliação de Dissídios Coletivos (N.C.D.C) no período de 2012/2014).

Atualmente, é membro da 17ª Turma e da Seção de Dissídios Individuais nº 1, do TRT-2.

Em nome de toda minha família, especialmente minha mãe Célia Hemetério, de 90 anos, parabenizamos nossa querida irmã Rilma por esta grande conquista.

Como afirmou meu filho, hoje Vereador em Caxambu, Vinicius Hemetério, “esta conquista serve de modelo para todos nós. Somos de uma família simples, que trabalha e luta diariamente. É uma prova de que com garra, competência, honestidade, podemos alcançar sonhos. É também uma conquista para nossa cidade, termos uma caxambuense comandando um Tribunal desta importância”



A posse da nova Presidente e dos demais membros do Corpo Diretivo está programada para o dia 1º de outubro.

Avilmar Hemetério


FELIZ 2021